A Secretaria Regional dos Recursos Humanos considerou ontem «positivo» o balanço das iniciativas regionais desenvolvidas em 2007, no âmbito do Ano Europeu para a Igualdade de Oportunidades para todos. Brazão de Castro disse ter ficado provado o empenho da Região na persecução do objectivo de uma sociedade justa, inclusiva e solidária. O governante manifestou a esperança de que «saibamos preservar e continuar a desenvolver no futuro aquilo que é o legado deste Ano, para que os objectivos a que nos propusemos, no âmbito desta iniciativa, tenham seguimento e perdurem no tempo, em benefício de todos». Ao aderir a este Ano Europeu a Região elaborou um Plano Regional de Acção, mais tarde complementado com outro Plano de igual ordem. Para além disso, foi criada uma Comissão Regional para a Comemoração do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades, que integrou representantes das Secretarias Regionais da Cultura e dos Assuntos Sociais, bem como das áreas do Trabalho, da Juventude, do Emprego e das Comunidades Madeirenses da Secretaria tutelada por Brazão de Castro. A Direcção Regional do Trabalho ficou com a responsabilidade de coordenação da Comissão criada.Entre as acções promovidas, Brazão de Castro destacou seminários e encontros para debate desta matéria, bem como as acções de sensibilização realizadas junto dos parceiros sociais e estabelecimentos de ensino da Região. Na conferência estiveram também o director regional do Trabalho, Rui Silva, a directora de Serviços da Igualdade, Helena Filipe, e a Comissão Regional para a Comemoração do Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos. Questionado sobre se tem sentido reflexos práticos das acções desenvolvidas a nível oficial, Rui Silva disse que o objectivo do Ano Europeu foi o de sensibilizar. A mudança de mentalidades, contudo, demora mais tempo, acrescentou. Mesmo assim, no seu entender, a sociedade está mais sensibilizada para esta matéria.Helena Filipe, que considerou ganha a batalha pela sensibilização das pessoas para a questão da igualdade, disse que muitas vezes, em vez de as queixas chegarem à Comissão, são os trabalhadores que se queixam à Inspecção de Trabalho e esta remete os processos para a Comissão. Para além disso, a Comissão tem a vertente informativa, nomeadamente a divulgação de legislação.
Fonte: JM